A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu, uma mulher de 33 anos, investigada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A captura aconteceu na Avenida Beira Mar, no bairro Meireles – Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza. Equipes da Polícia Civil prenderam a mulher em flagrante pelo crime de integrar organização criminosa. Ela é investigada como chefe de um grupo criminoso de origem cearense, com atuação no bairro Vicente Pinzon (AIS 1), por determinar execuções e administrar o sistema financeiro do grupo.

Detalhes dos trabalhos policiais foram apresentados em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (25), na sede da Polícia Civil, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). A mulher que já responde pelo crime de integrar organização criminosa é apontada como chefe de um grupo criminoso com atuação no bairro Vicente Pinzon e regiões adjacentes. Ela é suspeita, também, de ser uma das responsáveis pela logística de distribuição de drogas do grupo criminoso no Ceará e pela administração financeira, de ser coautora de execuções e conselheira do grupo em empreitadas criminosas.

Após a localização e captura, a mulher foi conduzida para a sede da Draco, onde foi autuada em flagrante por integrar organização criminosa. A Polícia Civil representou que o flagrante fosse convertido em prisão preventiva sendo acatado pela Justiça.

A ação, coordenada pela Draco, teve apoio da Delegacia Regional de Tauá, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul, do Departamento de Inteligência Policial (DIP) e do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE). Com a investigada, foram apreendidos celulares e outros objetos que subsidiarão as investigações. Os trabalhos investigativos apontam, ainda, que os homicídios ordenados pela mulher estão ligados à disputa de territórios.

Em 2018, a mulher já havia sido presa pela Polícia Federal com 211 quilos de maconha em Ponta Porã, no estado do Mato Grosso do Sul (MS).

Agora, a suspeita está à disposição do Poder Judiciário. Com a prisão da mulher, a Draco continua com as investigações em andamento, a fim de identificar e capturar outros alvos, promover a asfixia financeira e desarticulação do grupo criminoso ao qual a mulher pertence.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3101-7591, número da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). O sigilo e o anonimato são garantidos.