Presidir a Alece não é fácil, exige habilidade política

O presidente tem que atender os deputados no exercício do mandato, os ex-deputados, os suplentes e a sociedade

Presidir a Alece não é fácil, exige habilidade política
Foto: Reprodução 

A Casa mais democrática na política é a Assembleia Legislativa. Também, a mais complexa, por ser uma ampla sala de interesses. O presidente tem que atender os deputados no exercício do mandato, os ex-deputados, os suplentes e a sociedade. A harmonia é a palavra-chave. 

A indicação do deputado Fernando Santana corresponde a esse conjunto de requisitos. O petista é um facilitador e tem histórico de bom relacionamento com os colegas. É bom ressaltar que outros candidatos têm, também, o mesmo perfil. 

Caberá ao deputado costurar sua vitória para presidir o legislativo cearense. Ele substituirá um habilidoso líder da Casa, o deputado Evandro Leitão, que chegou ao cargo com os votos de 43 deputados. 

Foi dada a largada. Todos já sabem que o parlamentar do Cariri foi o escolhido para presidir a Alece no biênio 2025-2026. O Cariri deu grande vitória ao PT na região, sinalizou que quer mais e apresentou a fatura.

Deputado Apóstolo Luiz Henrique se diz vítima de campanha difamatória bancada por deputados 

O deputado Apóstolo Luiz Henrique, filiado ao partido Republicanos, subiu à tribuna da Alece e fez uma denúncia grave. “Fui vítima de colegas aqui da Alece e do Congresso Nacional em uma campanha difamatória, injusta e maldosa, por receber o governador na nossa igreja para anunciar a implantação do ensino da Bíblia nas escolas e passaram a me chamar de comunista, que estava destruindo a igreja”, declarou o evangélico, concluindo que não queria briga. Ele pediu para conversar com os pastores Dra. Silvana e Alcides Fernandes.

Líder do PT defende projeto que acaba com a jornada de trabalho 6×1

O deputado De Assis Diniz defendeu o fim da jornada de trabalho 6×1. No Brasil, o empregado trabalha de segunda-feira a sábado e folga no domingo, ou trabalha de terça-feira a domingo e folga na segunda-feira. O intervalo de descanso de 24h entre os turnos de trabalho, é uma exigência para que a escala esteja conforme as leis trabalhistas de diversos países, como o Brasil. O Congresso Nacional debaterá uma reforma na Constituição Federal para pôr fim a essa jornada e reduzir para 40 horas o tempo do trabalhador na empresa. O embate sobre esse projeto recebeu críticas do deputado Lucilvio Girão. “A PEC é bonita, mas prejudica o empresário”, declarou, defendendo um debate mais aprofundado sobre o tema. 

Oposição não apresentará chapa na Alece 

A nova Mesa Diretora da Alece será eclética, tendo a representação de todos os partidos. O deputado Felipe Mota (União Brasil) conversou com o deputado Fernando Santana após receber sinal verde do seu líder, deputado Sargento Reginauro, e de colegas de bancada. Felipe Mota deve substituir o deputado Oscar Rodrigues na Mesa Diretora.

Secretariado com mais entregas 

O deputado De Assis Diniz se tornou a voz mais forte do PT do Ceará no parlamento. Muitas vezes, é o único que parte em defesa do partido, do governo Elmano e do presidente Lula. No debate sobre o empréstimo para conclusão do Cinturão das Águas, foi claro: “A oposição quer a volta dos Campos de Concentração de 1932, onde pessoas morriam de sede. Não terão. Vamos garantir água para todos”, disparou, deixando claro o que o projeto da transposição e o Cinturão das Águas vão garantir a definitiva solução do desabastecimento d’água no campo e nas cidades. 

Dra. Silvana e Felipe Mota querem saber se os hospitais César Cals e da PM vão fechar 

O deputado Felipe Mota (União Brasil) anunciou a desativação de dois hospitais importantes e históricos. Segundo o parlamentar, os hospitais César Cals e da PM serão absorvidos pelo hospital da UECE, um gigante de 650 leitos, 30 salas de cirurgias e 100 UTIs. A deputada Dra. Silvana não concorda. Quer o debate. A bancada do governo topou. A Secretaria da Saúde vai esclarecer. O Hospital da Polícia está sendo dirigido por um civil e passará para o controle de um coronel médico. Já o César Cals deve seguir como maternidade ou virar uma UPA.

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