"Reexistir" no CCBJ reúne 11 artistas, celebrando a diversidade e a experimentação em diversas técnicas

Foto: Reprodução
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Como uma encruzilhada de encontros, a exposição Reexistências demarca um esforço conjunto de vários artistas e coletivos para pensar outras narrativas para corpos LGBTQIA+ e pessoas com deficiência que não as que se resumem na dor. A iniciativa nasce de um diálogo entre Rafaela Vasconcelos, designer, mulher e artista com deficiência visual, e Bárbara Banida, mulher trans fortalezense, sobre suas vivências. Se entendendo como rede de apoio dissidente uma para a outra desde 2010 e fortalecendo seus encontros artísticos desde 2021, as artistas convocam os coletivos MONO e Barracuda para a criação.

Assim, além de Rafaela e Bárbara, Mariah Duarte, Mateus Falcão e Arrudas Maria, artistas LGBTQIA+ e pessoas com deficiência fortalezenses, têm construído há anos as obras que compõem a exposição. De cianotipias a pinturas a óleo e instalações, a exposição também conta com o convite a obras de variados artistas da cidade, como Francisco de Almeida, Dhiovana Barroso, Céu Vasconcelos, INDJA, Jean Jirau, Sy Gomes e Nirá Link. A perspectiva é pensar esse grande compêndio de criações estéticas protagonizadas por pessoas na contranorma, privilegiando artistas trans e artistas com deficiência.

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Sendo uma exposiçãque fortalece os vínculos de apoio entre grupos diversos, pensa também uma luta interseccional pela multiplicidade de modos de ser e existir. “Pensar uma exposição que congregue múltiplos artistas com narrativas diversas, corporalidades múltiplas, territórios amplos, todos propondo criações com uma profunda experimentação estética, é também ampliar as possibilidades de leitura em torno de nossas potências, enquanto corpos na contranorma, e assim expandir a percepção do que somos ou podemos ser”, pontua a curadora Bárbara Banida.

“Abrir essa exposição dentro de um Centro Cultural importante para a cidade, em um bairro histórico como o Bom Jardim, abrilhanta algo que temos lapidado há anos”, continua, deixando nítido que a ação compõem um programação do Centro que também se integra às ações Deriva 2, dia 16 de janeiro às 19 horas, e da peça Com quantas bichas se faz uma peça de humor, dia 17 de janeiro às 19 horas.

A abertura da exposição se dará dia 18 de janeiro, sábado, às 16 horas, com a presença de curadora, expógrafa e artistas da exposição, bem como convite ao público em geral.

Esse projeto compõe a programação da Mostra Proibida. Com realização de Banida Plataforma e apoio da Secretaria de Cultura de Fortaleza, Instituto Dragão do Mar, Centro Cultural Bom Jardim, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, por meio da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil.

Serviço

Contato para a imprensa: Bárbara Banida, (85) 996178358, banidaplataforma@gmail.com

ℹ️ Secretaria da Cultura do Ceará