Eduardo Oliveira Pires e Nathanael dos Santos Silva foram condenados a 42 anos e 4 meses e 33 anos e 5 meses de prisão, respectivamente

Dois homens foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam 70 anos de prisão, pelo caso da morte do policial militar Jaderson Bruno Braga de Oliveira, em Fortaleza. O julgamento ocorreu na 4ª Vara do Júri da capital cearense e resultou em uma das maiores penas já aplicadas para crimes contra agentes de segurança na região.
Jaderson, de 35 anos, foi encontrado morto em setembro de 2022, cerca de um mês após seu desaparecimento, em 16 de agosto do mesmo ano. O corpo foi localizado em uma cova rasa. O laudo necroscópico revelou que o PM foi enterrado vivo, com areia encontrada em seus pulmões, indicando que ele ainda respirava quando foi coberto por terra. Antes disso, ele foi rendido com uma faca, foi amarrado e sofreu perfurações.
Os criminosos também roubaram o cartão de crédito e outros pertences da vítima, antes de cometerem o assassinato. O local onde Jaderson foi encontrado abrigava outros corpos, com seis cadáveres tendo sido descobertos na mesma área, em um intervalo de apenas 24 horas.
Eduardo Oliveira Pires e Nathanael dos Santos Silva foram condenados a 42 anos e 4 meses e 33 anos e 5 meses de prisão, respectivamente. Ambos foram responsabilizados pelo homicídio qualificado e outros crimes relacionados ao caso. Um terceiro envolvido, Francisco Aldo Pinto Souza, morreu enquanto aguardava julgamento dentro da unidade prisional. Já o quarto participante do crime, irmão adolescente de Nathanael, foi considerado inimputável devido à idade e não recebeu condenação.
Jaderson era policial militar afastado das funções e possuía antecedentes criminais por roubo, resistência e desacato.
Fonte: A Voz de Santa Quitéria
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